Ufologia não é CRENÇA, é FATO!!! Sejam bem vindos ao UFOLOGIA EM BUSCA DA VERDADE.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O caso Trent

Segundo opinião generalizada entre Ufólogos, o avistamento mais plausível de todos foi registrado em uma simples foto em preto e branco, feita pelo fazendeiro Paul Trent, de McMinnville, Oregon (oeste dos Estados Unidos). 

O caso ocorreu em 11 de maio de 1950, quando Trent, sua mulher e seu padrasto avistaram uma maquina voadora em forma de tampa de tigela. A senhora Trent foi quem viu primeiro. Ela contou aos investigadores da Força Aérea americana que eram cerca de sete e meia da noite. Ela estava andando pelo quintal de sua casa quando dez metros acima dela, o objeto passou flutuando sem fazer nenhum ruído. Ele vinha do norte e criou um deslocamento de ar que fez seu vestido farfalhar.
Pensando ser “alguma coisa que o exército estava experimentando” ela gritou para o marido trazer a câmera. Enquanto ele corria para fora e batia as fotografias, ela foi para dentro telefonar para seus pais, que eram vizinhos. Alertados, eles ainda chegaram a ver um pouquinho da nave enquanto ela desaparecia na direção oeste.

Quando o filme foi revelado, Trent mostrou-o ao seu amigo Frank Wortmann, o banqueiro da cidade, que exibiu as fotos na janela do banco. Elas depois foram vistas por um repórter local, que publicou a história. No mês seguinte a foto principal foi publicada pela revista Life. O FBI e a Força Aérea interrogaram os Trents e levaram as fotos.
As fotos só foram encontradas 17 anos depois em um arquivo de uma agência de notícias que antes teria reportado o caso também expondo as fotos. Elas chamam a atenção por mostrarem uma nave estruturada, artificial, e não luzen nebulosas, explica Jerome Clark, do Centro J. Allen Hynek para Estudos dos UFOs (JAHCUS).  "Sem trocadilhos galera, por favor!". Ele investigou o caso enquanto fazia pesquisas para uma enciclopédia intitulada The UFO Book.

Os céticos não acharam nada para desacreditar a integridade dos Trents e nenhum motivo financeiro que os levasse a falsificar fotos de UFOs. Até hoje, a principal critica às fotos foi feita por Philip J. Klass, um jornalista de aviação que publicou vários livros desacreditando o assunto OVNI. Klass diz que a foto de Trent mostra um padrão de sombra que só poderia ser produzido se a foto fosse tirada a luz da manhã. Bruce Maccabee, um físico ótico de respeito, porém mais simpático aos Ufólogos, diz que o mesmo efeito pode ser criado por um céu encoberto ou ao entardecer “lógico”, e é o que era não é? Por volta de 19:30, como conta o casal Trent.
Essas fotos e condições, até mesmo as tentativa de descartar as fotos fazem muito lembrar o caso da ilha de Trindade não é mesmo?  

terça-feira, 30 de agosto de 2011

As placas Pioneer

Tentando transmitir informações sobre a Terra para possíveis inteligências extraterrestres, o homem não se limita a enviar mensagens pelo radiotelescópio de Arecibo.

Também tem incluído missivas estelares nas suas naves espaciais. As sondas Pioneer 10 e 11 portam placas que ostentam indicações gráficas como, entre outras, o diagrama do sistema solar, as distâncias relativas entre os planetas, as figuras de um homem e uma mulher.

Todos estes dados destinados a inteligências similares ou superiores à nossa foram idealizados pelo astrônomo norte-americano Carl Sagan e foram gravados em uma placa de 23 centímetros folheada a ouro. 

Atualmente, as placas das Pioneer viajam através de nossas galáxias à espera de um contato com inteligências diferentes da nossa.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A mensagem de Arecibo e a resposta que a imprensa não comenta!

O interesse do homem não é apenas verificar a existência de outras formas de vida inteligente, ou de captar possíveis mensagens do universo exterior. Enviamos também nossas mensagens interestelares.
No dia 16 de novembro de 1974 uma mensagem foi enviada pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, com destino à Constelação Hércules, situada a 25mil anos-luz da Terra.
A mensagem continha 1679 bits de informação e estava escrita em código binário, como podemos ver na ilustração o conteúdo da mensagem se refere ao próprio código binário, aos números atômicos de diferentes elementos químicos (hidrogênio, nitrogênio, carbono, oxigênio e fósforo), à fórmula do DNA e sua dupla hélice, a um ser humano e suas proporções físicas, à população terrestre, a uma representação do sistema solar e a localização da Terra como terceiro planeta do nosso sistema e o perfil do radiotelescópio transmissor de Arecibo. A idéia partira dos astronomos Carl sagan e Frank Drake.
Em 21 de agosto de 2001 (26 anos e 8 meses depois), foram encontrados dois círculos nas plantações (crop circles em inglês) perto do radiotelescópio de Chilbolton, Hampshire. Apesar das controvérsias, um desses círculos lembrava muito a mensagem enviada em 1974, porém, havia algumas particularidades no mesmo.
  1. A base da nossa matemática permaneceu a mesma;
  2. Os elementos primários para avida foram mudados, mantendo todos os enviados e anexando o silício de peso atômico 14. Estaria relacionada a a possibilidade de que esses seres habitem outra dimensão onde a biologia esta baseada em um sistema de carbono e silício;
  3. A composição dos nucleotídeos permaneceu;
  4. Foi representado um DNA diferente do nosso, porém semelhante. A variante aqui é importante, a que está no lado esquerdo e que representa a herança materna não apresenta diferença em relação ao nosso. Porém do lado direito, não é só diferente como também complementar, a implicação é que esses seres são híbridos entre humanos e algo mais... ou seriamos nós feitos a partir deles?;
  5. O tamanho do genoma também é diferente. O genoma humano tem 4.293.917.614 sequências de nucleotídeos, mas a dos destinatários da mensagem de Arecibo tem 4.292.966.190 sequências de nucleotídeos;
  6. A anatomia enviada mostrava um ser abaixo da estatura humana e com uma grande caixa craniana, semelhante aos Greys;
  7. A população representada era superior à da Terra, com 12,7 bilhões de habitantes;
  8. A localização da suposta raça alienígena fora representada como um sistema de cinco planetas, que aparentam mostrar que 3 destes planetas estão sob o domínio deles, "outros 2 parecem ser luas onde também habitam" explicando uma provável colonização espacial da parte deles, e esse sistema planetário orbita uma estrela menor que o Sol.
  9. A representação do Radiotelescópio de Arecibo fora trocada por outra muito mais complexa (a forma já fora vista em outro círculo inglês, no mesmo local, em 2001).
É claro que isso é obviamente uma resposta, ela não veio como Sagan e Drake esperavam através do SETI. Mostraram que para responder, nem precisavam da antena que captou nosso sinal e estão mais perto do que imaginamos.  Imagino como Carl sagan teria reagido a esse crop!

Mas embora hoje tenhamos a internet para tais informações correrem facilmente, isso jamais foi noticiado abertamente na TV para todo tipo de público. Assim o povo continua ignorante dos fatos e acaba sendo guiado pela palavra de qualquer especialista renomado que apareça desmascarando tudo.
O fenômeno dos crop circles é assim. Algo que realmente é incontestável. Os desenhos muitas vezes são tridimensionais e quando não são belas formas a nos chamar a atenção, vem com códigos inteligentes que podem ser decifrados. 
Dizer também que as vezes não passam de belos desenhos é bobagem minha, pois depois de tantas observações, é fácil imaginar que eles sempre tenham códigos ou sejam mensagens que não estão lá a toa, mas nem sempre, dispomos das ferramentas para entender as mensagens. Mas sempre, o tempo passa e elas ficam claras. 

Mesmo no caso de Arecibo, há um exemplo claro disso. A imagem da antena no fim dos códigos. A imagem da antena no crop circle resposta foi comparada com uma imagem de plantação que surgiu em 2001. Compare também para entender o que estou falando. Custou a ligarem uma coisa a outra, mas por fim a de 2001 foi entendida quando veio a de 2002 em resposta a mensagem de 1974!
Mas  Tais desenhos só podem ser vistos e entendidos do alto. E isso não é coisa nova tendo em vista as linhas de Nazca e recortes que tenho em casa de publicações em xilogravura do século XVII publicadas em alguma revista que não cataloguei, sobre círculos nas plantações. A publicação da época chamou de "demônio dos grãos", a matéria nessa revista conta que Bob Skinner, pesquisador desse tipo de mistério diz que no século XVII, por falta de explicação melhor, os círculos sempre eram atribuídos ao demônio dos grãos.

Mesmo assim, já pareceu quem fosse a público dizer que era o responsável pela "brincadeira". Dois ingleses, Doug Bower e Dave Chorley foram a tv explicar como faziam para amassar plantações fazendo círculos... Bom, "o povo engoliu!". E lógico, como é conhecido comumente como CÍRCULOS INGLESES, tinha que aparecer a resposta vinda da Inglaterra para uma melhor política de acobertamento! Os caras faziam um círculo andando com um pedaço de pau nos pés e ficafa tudo amassado. 

Acontece que existem características físicas no amassado das plantações que não podem ser recriados por manufatura humana. São amassados sem quebrar, entortados como que com grande calor ou alguma energia que dobre e faça ficarno formato, muito diferente de uma planta pisoteada com um pedaço de pau! Mas claro, isso também ninguém comenta, você só vai saber se buscar quem pesquisa o fenômeno. 

Qualquer um que vá investigar um crop circle pode ver quando ele é feito por ser humano, e nem precisa ser Ufólogo ou especialista. Também não precisa uma análise minuciosa mais de perto para verificar se foi dobrado por calor ou quebrado grosseiramente, é só ver que, os feitos por desocupados, simplesmente não possuem sentido algum, não passando de um simples amassado em círculo.

Você acha que tem condição de fazer parecido "do chão, pisando" com esse tipo de Crop tão elaborado?
Ou mesmo este outro!
Difícil não é mesmo?

domingo, 28 de agosto de 2011

A equação de Frank Donald Drake

A estimativa do número N de civilizações na nossa Galáxia pode ser discutida com o auxílio da equação de Drake, proposta em 1961 pelo astrônomo Frank Donald Drake, diretor do Projeto SETI:


A existência ou não de vida extraterrestre tem sido uma grande incógnita que persegue os cientistas “de baixo escalão”. Então em 1961, um grupo de astrônomos dirigidos por Frank Drake criou a chamada Fórmula da Vida, ou Fórmula de Drake, uma equação matemática que em teoria indicaria o número de civilizações avançadas existentes na galáxia.
A expressão da fórmula da vida é a seguinte:

N = R x fp x Np x fl x fi x fc x L

Nela, N representa o número de civilizações tecnologicamente avançadas que existem na Via Lácte;

R seria a taxa média de formações de estrelas por anos;

fp é a fração de estrelas que possuem planetas;

np é o número de planetas com condições favoráveis à vida em cada sestema planetário;

fl é a fração de planetas “np” nos quais realmente se desenvolve a vida;

fi é a fração de planetas “fl” onde há inteligência;

fc é a fração desses planetas com vida inteligente que alcançaram a comunicação interestelar e, finalmente; 

L é a longevidade da fase tecnologicamente avançada dessa civilisação.

Cada uma dessas variáveis recebe valores máximos e mínimos, a partir do que se supõe a ciência. Assim, consegue-se resultados mais altos e mais baixos para a equação. No primeiro caso, o número de civilizações na Via Láctea seria de 107, ou seja, dez milhões. Já na estimativa mais baixa afirma que a resultante N da equação seria igual a 1, isto é, a nossa civilização. 

Em uma equação pronta e demonstrativa observa-se por exemplo os resultados:   

Hipótese muito otimista: N = 109:
  • 1 bilhão de civilizações na nossa Galáxia podem e querem se comunicar!
Hipótese pessimista: N = 10-12:
  • criaturas como os terráqueos são muito raras, apenas 1 caso em 1 trilhão de galáxias.
  • no nosso universo observável tem 1011 galáxias

sábado, 27 de agosto de 2011

Hans Donner, de olho nos ET's e no tempo

Hans Donner, responsável pelas vinhetas da Globo, tem uma ligação fora do comum com as esferas – e não se está falando só das curvas de sua mulher, a modelo Valéria Valenssa. Na escola de design que frequentou na juventude, em Viena, ele já tinha fixação pela figura geométrica. Em 1974, aos 26 anos, uma "força" (o termo é seu) o trouxe ao Brasil. Aqui, ele arranjou um emprego na Globo. 

"Todos diziam: você é louco de trocar a Áustria por um lugar de bananas e macacos", recorda-se. 

No retorno à Áustria natal, para acertar a mudança, "alguém" (outra vez, o toque esotérico é do próprio Donner) teria feito com que ele desenhasse, num guardanapo do avião, o símbolo que o consagrou: aquela esfera que contém uma tela de TV com outra, vamos lá, esfera dentro. Hoje, no entanto, Donner vê "a marca do plim-plim" como um simples passo em sua busca por uma criação superior: um relógio sem ponteiros em que as horas são marcadas pelo contraste entre claro e escuro. 
Essa invenção, o Timension, é a obra pela qual ele quer ser lembrado na posteridade. "A TV passa. O Timension nos leva a outras dimensões", diz. E como. No esforço para divulgar sua criação, Donner agora se preocupa com óvnis. Está engajado na construção de um certo Centro de Observação Ufológica e Espacial da Serra da Beleza, no interior fluminense. "É uma região crucial para o estudo da presença de ETs em nosso planeta", informa. No topo do prédio que projetou – em formato de disco, porque as esferas voadoras não são muito usadas –, Donner pretende instalar uma versão gigante do Timension. Com 42 metros de diâmetro, seria o maior relógio do mundo.
 
Que há algo de esotérico na forma como Hans Donner encara o mundo, qualquer um que já tenha visto suas vinhetas percebe. Basta citar aquelas aberturas do Fantástico com pirâmides, galáxias e mulheres misteriosas emergindo da água. Ao inventar o Timension, há 22 anos, ele não via apenas uma oportunidade de negócio – acreditava ter descoberto o que chama de "design do tempo". "Há dois anos, em João Pessoa, um homem me alertou: ‘Você veio ao Brasil para fazer a logomarca da Globo. Mas você nasceu para criar o logotipo da vida’", diz. Ele investiu os tubos na tentativa de popularizar sua criação. 
Apostou numa versão de pulso, mas o preço salgado de 3000 dólares a unidade impediu que a ideia fosse adiante. Em 2000, na festa dos 500 anos do Brasil, espalhou seus "relógios do Descobrimento" por várias capitais e tentou faturar com um modelo de pulso mais convencional que o Timension. Deu tudo errado. "Joguei 120.000 relógios no lixo", afirma. Mas Donner não desistiu. Em 2007, conseguiu incorporar uma versão digital do Timension como protetor de tela no Windows Vista, sistema operacional da Microsoft. Neste mês, o relógio digital se torna aplicativo de celulares da Samsung. Também em breve, poderá ser baixado no iPhone. Mas a construção do centro ufológico é seu projeto mais ambicioso.
Donner embarcou nele depois de receber "sinais". "Há uma sincronicidade que liga as pessoas, os momentos e os lugares na minha vida", diz. Em 2005, quando produzia a abertura da minissérie JK, Donner sonhava com uma colaboração do arquiteto Oscar Niemeyer. Para fazer a ponte entre ambos, entrou em cena Luís Carlos Prestes Filho, funcionário do governo do Rio de Janeiro e filho do jurássico guerrilheiro comunista. 

Prestes apresentou-o a Niemeyer em troca de um favorzinho: que Donner desse uma mão à empreitada ufológica. Três sinais foram decisivos para convencê-lo a entrar nessa. Primeiro, Donner ficou encantado ao saber que o lugar se chama Serra da Beleza – e sua mulher tornou-se famosa como mulata globeleza, entende? O segundo sinal foi o fato de a serra ficar na região de... Valença. Ao viajar para o local, sobreveio o terceiro sinal. "A primeira coisa que avistei foi uma farmácia chamada Valéria. Ainda bem que filmei tudo, senão iam dizer que pirei", diz. 
Donner em sua casa, com móveis que ele criou, e a maquete do centro ufológico, com o prédio visto de lado e de cima na Serra da Beleza, com teto de Timedimension: Tempo de ETs
Sua visita ao lugar causou frisson no mundo da Ufologia. O agitador do projeto, Marco Antônio Petit, também editor da Revista UFO, ciceroneou Donner e Valéria até o ponto onde o tal observatório deverá ser erguido. "Ao conhecer detalhes da maciça atividade alienígena na área, Donner aderiu imediatamente", noticiou a revista. Donner fez ainda uma palestra sobre seu despertar para o "lado transcendental" e apresentou aos presentes um vídeo que mostrava uma regressão temporal do universo até o Big Bang. 

Ainda segundo a mesma revista, ele deixou no ar a esperança de que seu relógio criará uma conexão com "outras civilizações do universo". O observatório não tem data para sair do papel – mas o lobby é intenso. Em 2007, Donner chegou a se reunir com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, para pedir apoio. Ele pretende explorar a idéia do "teto-relógio" em outros projetos pelo mundo – já negocia algo semelhante num edifício de Cingapura.

Aos 60 anos, Donner diz que nunca viu um OVNI. Mas acredita. "Se sou um canal para revelar a Verdade do tempo, que tem uma dimensão muito maior que nossa vidinha na Terra, como duvidar de que existam outros seres lá fora?", afirma. A ex-globeleza, mãe de seus dois filhos, dá uma força. Recém-convertida à Igreja Universal do Reino de Deus, Valéria já não pode ser madrinha de escola de samba – mas aceitou ser madrinha do projeto. O que não quer dizer que leve os ETs a sério. Diz ela: "A diferença entre mim e o Hans é que eu tenho os pés no chão".
Fonte: Revista Veja; 07 de janeiro de 2009

Vão me desculpar, mas a diferença entre ela e Donner na verdade é uma distância cultural desmedida e incomensurável se me permitem o comentário ferino!!! 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Aeronáutica obriga médica a mentir

"Fui pressionada pela Aeronáutica a convencer as pessoas atingidas pelas luzes conhecidas por chupa-chupa de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e que aquilo que elas viram nunca existiu”. 

Quem afirma isso, após ler a reportagem publicada no Jornal O LIBERAL sobre o fenômeno que mobilizou e apavorou as comunidades de Colares, Vigia, Santo Antonio do Tauá, Mosqueiro e Baía do Sol, no final de 1977 e primeiro trimestre de 1978, é a médica Wellaide Cecim Carvalho, que à época era a diretora da Unidade Sanitária de Colares. Foi ela quem atendeu cerca de 80 pessoas atingidas pelas luzes misteriosas. 

Wellaide Cecim Carvalho
“Quem teve contato com as primeiras pessoas ‘agredidas’ pelo fenômeno chupa-chupa fui eu. Apesar de na época ter 22 anos de idade e de ser extremamente cética, comecei a perceber alterações inexplicáveis para a medicina. As queimaduras na pele das vítimas eram geralmente no pescoço e no hemitórax, acompanhadas de dois pequenos furos paralelos, como se fossem mordidinhas, mas que na realidade não eram”. 

Doutora em saúde pública e psiquiatra, Wellaide Cecim observa que após 60 dias de ocorrências diárias, que ultrapassaram mais de 120 casos, ela começou a produzir relatórios para a coordenação da Secretaria Executiva de Saúde (Sespa). Foi aí que aconteceu algo que ela não esperava: foi proibida pela Sespa de admitir que algo de estranho tivesse acontecido. “Mas, por eu ser uma pessoa muito fiel a aquilo que eu vejo e não a aquilo que eu escuto, continuei falando, mesmo correndo o risco de ser demitida , porque na época não era concursada”. Veja a seguir a entrevista dela ao repórter Carlos Mendes, de O LIBERAL.

As autoridades públicas não viram o fênomeno, mas mesmo que tivessem visto não acreditariam... 

Nem sequer foram me visitar. Fui eu quem descobri que as pessoas atingidas pelas luzes perdiam hemácias. Sempre fui perfeccionista na minha profissão, desde aquela época. E quando observei que perdiam sangue, isso foi em função de uma pesquisa que eu fiz para saber porque as pessoas eram acometidas de extrema astenia, apatia e até inapetência, porque não podiam andar. Fiz inúmeros relatórios para o então secretário de Saúde na época.

Quem era o secretário de Saúde?
O dr. Manoel Ayres. E o meu superior imediato na Sespa era o dr. Luiz Flávio Figueiredo de Lima, que me proibiu que eu falasse, comentasse ou concordasse com a população. Só que, você sabe, qualquer pessoa, e não precisa ser médico para saber, uma queimadura só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido.

Qual a explicação para isso?
Aí é que é a história: eles (os seres que pilotavam os objetos luminosos) não poderiam ser russos, porque por mais avançada que fosse a tecnologia que os russos tivessem na época, ninguém seria capaz de produzir queimaduras num ser humano daquela forma.

Como psiquiatra, a sra. acredita que as pessoas foram vítimas de uma histeria coletiva?
Isso foi o que a Aeronáutica me solicitou a vida inteira para que eu dissesse. Não existiu histeria coletiva e muito menos alucinações visuais coletivas. A psiquiatria prova que não. Você pode ter problemas místicos coletivos nos quais as pessoas se suicidam em massa. Mas ninguém pode ter o mesmo delírio, a mesma alucinação visual, auditiva ou senestésica, ao mesmo tempo e em locais diferentes.

Quem pediu que a Aeronáutica investigasse o caso?
Já que ninguém me socorria, pelo contrário, pediam que eu me calasse, o prefeito de Colares na época, Alfredo Ribeiro Bastos, foi quem solicitou a presença da Aeronáutica. Veio do Paraná o presidente da Sociedade Paranaense de Ufologia, o biomédico, ufólogo e filósofo Daniel Rebisso Giese, com que escrevemos em parceria o primeiro livro sobre o assunto “Vampiros e Extraterrestres na Amazônia”. Quem também pediu ajuda foi o padre de Colares, que também era médico otorrinolaringologista, Alfredo de La Ó, já falecido.
O que mais a magoou nesse caso?
Foi o fato de com 22 anos e ser diretora da Unidade Sanitária, ter pessoas na minha frente que precisavam ser pesquisadas, para se saber porque estavam inapetentes e porque não conseguiam andar ou falar. Procurar no arquivo os últimos exames realizados de hemograma e comparar com o atual, para descobrir que eles estavam com baixíssimas taxas de hemácias e baixíssimas taxas de hemoglobina. A característica é que nenhum objeto pode causar necrose de pele por queimadura tão imediata. O terceiro fator é a alopécia, que é a queda definitiva e a impossibilidade de nascimento de pelos por toda a vida. As pessoas atingidas nunca mais tiveram pelos nascidos no local das queimaduras.

Quando a Aeronáutica apareceu na região?
Só depois de 90 dias do nossos pedidos, quando Colares estava assustada e esvaziada, que a Aeronáutica deu o ar de sua graça. E como vivíamos numa época de ditadura, eles sempre me chamavam diariamente, para que eu convencesse a comunidade de que eles estariam sofrendo alucinação coletiva, mas eu me recusava.

Diante dessa pressão dos militares do serviço secreto da Aeronáutica, o que a senhora fez?
Eu me recusei a fazer isso. E sempre questionei a eles que os desobedeceria. Eu discordo quando eles dizem no relatório que eu temia ser ridicularizada. Eu não me importo com isso. Já dei entrevista à TV Liberal, à TV Cultura, a emissoras de televisão dos Estados Unidos e da Europa, mesmo à época sendo funcionária da Sespa ainda não concursada. Apesar de cética, o que eu vi tenho certeza absoluta de que foi verdadeiro. Não sei o que é, mas que é verdade, é.

A sra. também viu os seres do espaço, assim como o capitão Uyrangê Hollanda, que chefiava a investigação pela Aeronáutica?
Eu vi, às cinco horas da tarde, uma nave a 50 metros de altura, em plena rua principal de Colares. E dentro dessa nave havia um ser com 1,20 a 1,30 metro. Isso aconteceu na hora em que eu me deslocava para a Unidade Sanitária para atender uma criança que tinha quebrado a clavícula e eu ia fazer a imobilização. Fiquei totalmente à mercê deles (seres), porque estavam tão baixo que eu via o brilho do metal do OVNI, que não tinha a forma discóide, mas de um cone ou de um cilindro. O trajeto dela era elíptica. Às cinco horas da tarde você não pode ser enganado pela visão. Pode até delirar ou alucinar, mas antes de mim, quantos teriam alucinado ou delirado.

Alguém morreu após ser sugado pelas luzes dos ovnis?
Duas pessoas que eu transportei para o Hospital dos Servidores, em Belém, morreram. Eu as trouxe no meu carro. Só que quando foi fornecida a declaração de óbito, eles colocaram “causa desconhecida”, mesmo com as queimaduras, os orifícios, os exames comparativos. Ou seja, é muito fácil neste país você se esconder.

“Operação Prato” coletou depoimentos daqueles que avistaram as luzes.

Pescadores, trabalhadores rurais, pessoas humildes, comuns, atingidas pelas luzes foram entrevistadas pelos militares da Aeronáutica entre novembro de 1977 e primeiro trimestre de 1978. O que elas narraram faz parte do relatório da “Operação Prato”, documento da Aeronáutica assinado pelo capitão Uyrangê Hollanda e cujo conteúdo foi obtido por O LIBERAL.

Adelaide Pereira da Silva, 37 anos, analfabeta. Local: Colares, às 21 horas do dia 16 de outubro de 1977. Percebeu que o quarto de sua residência foi iluminado por uma luminosidade avermelhada que se espelhava por todo o interior da residência.

Estando com as portas e janelas fechadas, entreabriu a janela e avistou um corpo luminoso de coloração azul muito forte que se movimentava lentamente pouco acima das árvores (30m) próximas; que sentiu dor intensa nos olhos e amortecimento em todo o corpo, permanecendo esta sensação durante vários dias.

Maria Celeste Pereira da Silva, 20 anos, alfabetizada. Sua visão do ovni ocorreu no dia 18 de outubro de 1977, às 22 horas. No mesmo instante em que sua mãe Adelaide percebeu a luminosidade que invadiu o interior de sua residência, sentiu dor intensa por todo o corpo, como se fosse fortemente comprimida; um amortecimento a partir dos pés, calor intenso difuso desde o ombro direito até a cabeça. Julga ter sido atingida diretamente no lado direito do corpo por um foco de luz de cor avermelhada.

Maria Francisca Furtado, 30 anos, instrução primária. narrou que no dia 18 de outubro de 1977, por volta das 21h30, presenciou o seguinte fato: reside um pouco afastada da localidade conhecida por Vila Nova do Ubintuba. Com a grande incidência dos aparecimentos da luz deslocam-se ela e seu companheiro diariamente para a residência do sr. Miguel Arcângelo Soares, onde dormem várias famílias.

Naquele dia, ela foi atingida pelo foco da luz, tendo ficado semi-paralisada; ao ser atingida, sentiu uma espécie de choque elétrico, inicialmente seus pés aqueceram e um tremor tomou conta de seu corpo a partir dos pés até a cabeça, com amortecimento no lado direito do corpo. Esta sensação perdurou por uma hora, sobrevindo dor de cabeça e fervidão. Não foi para o exterior da residência, em conseqüência não viu o “aparelho”.

Homens e mulheres dizem que sentiram os mesmos sintomas após visão de objeto
O agricultor Abel Soares Trindade, de 28 anos, estava no interior de sua residência, ouvindo rádio, quando por volta das 21h30 do dia 14 de setembro de 1977 percebeu uma luminosidade azulada que se infiltrava através da cumeeira da casa. Ele ficou semi-paralisado, sentindo como se sua cabeça aumentasse de volume; gritou por socorro após muito esforço, pois sua voz não saía da garganta. Passou após o incidente vários dias com dor de cabeça e rouco. Idênticos sintomas foram narrados por América Silva Soares, 23 anos, mulher de Abel.

Outro depoimento foi o de Raimundo Nonato Barbosa, o “Birro”, 48 anos. Contou que voltava para sua residência pela capoeira, quando ao se aproximar da residência de um amigo, sentiu como se perdesse as forças. Os sapatos que trazia em uma das mãos caiu no chão, juntou-os e continuou a caminhar. Os sapatos voltaram a cair.
Quando abaixou-se para juntar os sapatos novamente, olhou por sobre o ombro e observou um objeto iluminado, de forma circular “como uma arraia”, com 1,50 metro, aproximadamente, deslocando-se a baixa altura - entre cinco a dez metros sobre o solo.
O objeto emitia um foco de luz dirigido - como uma lanterna -  de cor azul muito intensa, em sua direção. Muito assustado, Raimundo “Birro” reuniu suas forças e conseguiu correr até a casa do amigo, gritando por socorro.

Na corrida, ao olhar para trás, percebeu que o “objeto” movimentava-se para o alto entre as árvores, deixando atrás de si uma esteira de faíscas luminosas multicoloridas. Queixa-se de tremor no corpo, dor de cabeça e entorpecimento da região atingida pelo foco.
Não foi observado sintoma de queimaduras. Desenhou no chão a forma do objeto representando a “esteira luminosa” por três linhas estas dispostas entre si em ângulo de 20 graus com pequenos círculos ligados às linhas, que disse serem como luzes diversas de cores. Não foi capaz de passar para o papel.

Cinco pescadores contaram aos militares que avistaram dois seres dentro de nave
Um suposto contato imediato de primeiro grau entre cinco pescadores de Colares e uma nave que seria pilotada por seres extraterrenos teria ocorrido no dia 12 de outubro de 1977, às 23h30. No depoimento prestado aos militares da Aeronáutica durante a “Operação Prato”, o agricultor Manoel Espírito Santo, 20 anos, instrução primária, contou como tudo aconteceu.

Ele disse que se encontrava em frente a sua residência juntamente com seus amigos Júlio, Paulo, Deca e Carlito, quando percebeu uma luz amarela que se deslocava no sentido nascente-poente, diminuindo a velocidade e quase parando a cerca de 20 metros do grupo. Manoel afirma ter percebido que a “luz” era tripulada por dois indivíduos de aparência humana, sendo que o “homem” ocupava o lado esquerdo e a mulher o lado direito do “aparelho”.

Ambos portavam nos olhos algo semelhante a óculos e equipamento de comunicação; o indivíduo da esquerda levou as mãos aos “óculos” como se observasse mais atentamente ao grupo de pessoas; no mesmo instante o outro, através de um tubo existente na lateral, dirigiu um feixe luminoso de cor vermelha em direção ao grupo.

Ao ser atingido pelo foco, Manoel sentiu um forte abalo, como se tivesse sofrido um choque elétrico. A sensação subiu dos pés até a cabeça. Ocorreu em seguida a paralisação de seus membros inferiores e superiores e semi-inconsciência. 
O aparelho afastou-se gradativamente aumentando a velocidade. Manoel voltou a movimentar-se, embora ainda estivesse se sentindo entorpecido durante alguns minutos.
À distância, segundo Manoel, o “aparelho” assemelhava-se a uma estrela de cor amarelo-avermelhada; trocava a cor do amarelo claro para o vermelho, quando mais próximo, observou uma luminosidade azulada na parte frontal superior. Ele tinha a forma cilíndrica de um barril, com um tubo de menor diâmetro, avermelhado, a sua frente e um outro mais fino na lateral, a 45 graus, de onde era emitido o feixe de luz azulada. Tamanho aparente de 1,20 a1,40 metro, dava idéia de transparência - parte luminosa azulada -, com uma divisão entre seus tripulantes.

Fonte: Jornal O Liberal

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O mistério de Odair José Berti

A história do lavrador e pedreiro Odair José Berti, de 35 anos já é conhecida do público embora já sendo esquecida. A história virou um mistério e correu rápido na internet sendo vista como um mistério cômico, mesmo assim um acontecimento tão estranho que na mesma semana foi ao ar pelo jornal Fantástico. 
Odair José Bert
Para quem ainda não sabe da história, Odair, morador da localidade de Córrego Bananalzinho, uma área rural do município de Rio Bananal no norte do Espírito Santo, fora dormir por volta das 20h e quando acordou estava a 80 metros do chão em um paredão.

"No momento que eu cheguei ali, que eu acordei do nada, olhei para um lado, olhei para o outro, vi que estava agarrado, numa pedra”, lembra o lavrador Odair Berti. 

Detalhe Odair estava usando bermuda, camisa e chinelo e para tirar ele de lá os bombeiros levaram nove horas e 200 metros de corda.

"Se o lavrador estivesse acordado, querendo subir a montanha, chegaria aonde chegou? De chinelo de dedo, de bermuda, sem equipamento e sem a técnica, não chega não. Mas ele chegou. É no mínimo estranho", comenta explica o sargento Rogério Caldeira.

O grande problema é que Odair chegou lá passando por uma mata fechada durante a noite usando chinelo e sem se machucar. Para a Globo o caso já estasolucionado, ele é sonâmbulo e pronto. Mas sonâmbulos conseguem escalar um paredão sem cordas e nem técnica de escalada? Sonâmbulos enxergam no escuro, para passar a mata fechada a noite? Fica parecendo até mais uma incursão da Globo para ocultar algo.

A comunidade de Rio bananal se divide em opiniões:

"Foi muita surpresa aqui, né?”, diz um morador. 

“É inexplicável”, comenta outro morador. 
“Levei um susto grande, porque o coração chegou a disparar. Falei, ‘Nossa, meu Deus do céu, quem me trouxe aqui, que eu vou fazer para descer daqui agora?’", lembra o lavrador Odair Berti. 

“Falaram para mim que é o ‘bicho de um pé só’ que me levou lá em cima lá. Não gosto nem de falar o nome", diz o lavrador. 

Na verdade não se tem explicação sobre como ele teria sumido e aparecido no alto do paredão agora ‘bicho de um pé só’ (seria um saci? Tá, mas com um pé só não sei se chegaria lá em cima ha ha ha) e a grande maioria vai na onda da Globo e diz que ele é sonâmbulo e subiu lá sozinho.

Sonâmbulo ele é, tudo bem, ele já foi encontrado na rua, de madrugada, sonhando. Mesmo assim ainda não explica como fora dormir no seu barraco erguido no meio da lavoura de feijão, passando pela propriedade de seu irmão depois adentrando uma mata fechada e escalando um paredão de pedra lisa sem onde segurar, sem material de escalada subindo a 80 metros do chão o que equivale a mais ou menos um prédio de 25 andares!

E o lavrador foi muito mais longe... Deixando a mata para trás e chegando à base da pedra, a gente percebe o grau de dificuldade de se fazer uma escalada assim. A superfície é lisa e à medida que vai ficando mais alto, o paredão vai ficando mais íngreme.

"Como é que um cara vai sair correndo, de noite, num lugar desses, sem menos nem mais, sem tropeçar numa árvore, sem nada?", pergunta o lavrador Odair Berti.

Foi difícil até para os bombeiros. 
"Na parte que eu escolhi para subir, que é o caminho mais viável, tornou-se difícil, porque a pedra formava uma barriga e eu não tinha onde me segurar", explica o sargento José Hilton, do Corpo de Bombeiros. 

Quem chamou o resgate foi o agricultor Claudeci Berti, o irmão de Odair. Ao chegar à plantação, ele ouviu o berro. Ecoou longe. O irmão quase não acreditou. 

"Assustei quando eu cheguei perto. Fui ver o problema, Falei ‘Nossa senhora’”, conta o agricultor. 

Mesmo equipados com cordas e equipamento de segurança, os bombeiros demoraram nove horas para resgatar Odair. Eles tiveram que rodear a montanha, escolher outro caminho, muito mais longo, para chegar ao lavrador.

"Usamos quase 200 metros de corda para chegar ate o ponto onde ele estava, e com equipamento, para fazer a descida dele", explica o sargento Rogério Caldeira. 

Por fim, muita gente começou a dizer que Odair teria sido abduzido e deixado lá em cima por extraterrestres desocupados. Bom não sei não, mas não poderia deixar de registrar o caso e comentá-lo. 
Mas e você, o que acha disso tudo?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Caso Oswaldo Oliveira Pedrosa “Dino Kraspedon”

42 anos o bancário aposentado Oswaldo Oliveira Pedrosa não encontra um extraterrestre. Parece uma vida. Não para quem já passou dos 90 anos. Senhor Pedrosa garante ter tido oito encontros com um alienígena entre 1952 e 1953. Sentado à mesa da cozinha de sua casa em Uberaba, em Minas Gerais, onde mora há oito anos, ele ainda se lembra de detalhes das 30 horas de conversa com quem seria o comandante de uma nave espacial procedente dos satélites Ganimedes e Io. Duas das luas de Júpiter avistadas pela primeira vez em 1610 pelo astrônomo italiano Galileu Galilei.

Em 1957, com o pseudônimo de Dino Kraspedon, Pedrosa lançou com seus próprios recursos o livro Contato com os discos voadores, em uma edição modesta de 30 exemplares. O tempo passou e seu livro ficou esquecido na poeira dos sebos paulistanos e o autor quis sossego. 

Contudo, por volta de 1992 teve uma surpresa: Recebeu em sua casa o médico e Ufólogo Ian Rankin, interessado em mecânica de discos voadores, com um exemplar da 6ª edição inglesa do seu livro. Á sua revelia a obra foi traduzida e editada na Inglaterra pela editora Neville Spearmen, em 1958, e mais de seis mil exemplares foram vendidos desde então.

“Fiquei surpreso. Nunca recebi nada, nem fui comunicado que meu livro foi vendido no exterior”. 

O sucesso na Inglaterra foi tão grande que a revista Flaying Saucer Review, que publicou capítulos do livro na época, edita este livro até hoje. Aqui no Brasil o livro também tem sido reeditado.

“O livro é valioso para quem se interessa por discos voadores”, diz o editor Gordon Creigton. A revista, editada a 40 anos, chega mensalmente ao Palácio de Buckingham e tem como assinante o duque de Edimburgo, marido da rainha Elizabeth II.

Pedrosa nunca franqueou a comunidade de Ufólogos. Meses antes de seu encontro com Ian Rankin, entretanto, o Ufólogo paulista José Eduardo Coutinho Maia localizou o autor do livro que tanto o fascinou na década de 60. Ninguém suspeitava no meio ufológico que Dino Kraspedon ainda estivesse vivo e lúcido. E que por trás do seu pseudônimo se escondia um funcionário aposentado da Caixa Econômica Federal do estado de São Paulo. O livro ganhara então uma segunda edição brasileira em três meses e Pusera Pedrosa a se preparar para se apresentar no Congresso Internacional de Ufologia, em Curitiba. 


“Nenhum livro no mundo contém informações como as que me foram reveladas”, garante ele, com a voz empostada.
Dividida em 13 capítulos a obra é uma espécie de entrevista com o comandante jupteriano. Os assuntos saltam de minuciosas teorias físicas para filosofia, religião, vida extraterrena, energia atômica e até observações sobre o ser humano.

“Ele era como nós, humanos, falava várias línguas, entre elas o português, e disse que em seu mundo os seres não tinham nome, mas uma identidade apresentada por uma vibração”. Conta.

O livro relata supostos ensinamentos de física astral, da mecânica dos discos voadores e do funcionamento do universo. Entre as noções da origem do sistema planetário, o homem de Ganimedes teria definido Deus com conceitos materiais e filosóficos:
“Ele é uma reta isotrópica, paralela a si mesmo e sobre si mesmo vibrando em um ângulo de 90 graus”. Quem puder entender que entenda!

Pedrosa confessa que descreveu teorias que nunca foi capaz de entender. “Simplesmente anotava as frases e os desenhos do comandante. Nunca estudei física. Não acreditava em discos voadores”.


Começou a acreditar em 15 de novembro de 1952. Na descida da serra de Angatuba, próximo a Sorocaba (SP), voltava à noite para São Paulo. Perto de uma baixada, viu subir silenciosamente uma nave redonda e alaranjada, de 20 metros de diâmetro. A nave teria pousado no meio da estrada e dela descido um homem alto e de pele fina. “Não se assuste. Estamos aqui em missão de estudo”, teria dito o extraterrestre em bom português.

“Fiquei apavorado. Só podia ser mesmo coisa do outro mundo”, conta.

Pedrosa relata que no inicio de dezembro do esmo ano voltou ao local e lá novamente estava a nave. “Fui levado a convite para dentro do disco como se estivesse flutuando. Lá, o mesmo comandante me apresentou a seus quatro companheiros. Entrei numa das salas do disco e lá não havia janelas nem painéis de controle. Me trataram bem”.

Pedrosa conta que o comandante teria dito que há centenas de anos os habitantes dos satélites Ganimedes e Io estudavam a Terra. Teriam duas sondas voltadas exclusivamente para o planeta. Seis meses depois, Pedrosa jura ter sido visitado em sua casa na Vila Clementino em São Paulo, pelo homem de ganimedes. “Tivemos outros cinco encontros na praça da República e na estação Roosevelt, no Brás. Lá, ele se despediu desintegrando-se no meio de uma multidão que tomava o trem”.

Revelações surpreendentes não faltaram ao encontro. Uma das previsões do comandante seria que, em meados do fim do milênio, um astro tão grande quanto o sol entraria no sistema, mudando o eixo da Terra e a órbita de todo os planetas. O ET também se dizia bastante preocupado com o uso da energia atômica na Terra. Naquela época, fazia sete anos que ocorrera a tragédia das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Sobre a vida em outros planetas, o alienígena teria garantido que, do sistema solar, apenas de Júpiter e Saturno não eram habitados. E o tipo humano seria padrão predominante de seres no universo. “Seres deformados vêm de mundos e civilizações inferiores”.

A vida nos satélites de Júpiter seria organizada em sociedade como a dos humanos. Com vida em família, ruas, casas igrejas. A diferença é que se trataria de uma civilização mais avançada. “Lá, pode-se atravessar paredes. Cimento e tijolo são coisas dos terráqueos”, diz Pedrosa, citando o comandante.
Oswaldo Oliveira Pedrosa “Dino Kraspedon”
“Temos desde homens que atingem 2,40m até seres menores. Lá, não há guerra nem sentimentos como ganância e ambição”. Segundo teria contado o alienígena, em Vênus os homens atingem até 1,80m. "Em Marte há a raça loira e morena. São os mais lépidos do sistema planetário”. O extraterrestre citaria ainda que, em Urano e Netuno, seus habitantes são musculosos, tem olhos grandes e cabeça muito desenvolvida. “Se nutrem de líquidos ou gases”. E ainda teria completado: “Em Plutão a vida é muito parecida com a Terra. São idênticos em quase tudo”. A Terra, segundo o alienígena, seria praticamente um centro do mal. “Os homens da Terra estão na infância da inteligência”, dizia o ET. O aposentado Oswaldo Pedrosa não sabe explicar por que teria sido escolhido para uma conversa com um extraterrestre. Sabe que ainda esperava revê-lo... “Quem sabe no próximo verão” diz Pedrosa.

Depois do golpe de 1964, o livro Contato com os Discos Voadores foi recolhido por oficiais da Aeronáutica das livrarias de São Paulo. Oswaldo Pedrosa chegou a ser detido e levado ao Ministério da Guerra (Atual Ministério do Exército), que ainda funcionava no Rio de Janeiro. Interrogado por 15 oficiais, ele foi liberado graças a um irmão general, com condição de nunca mais falar sobre extraterrestres! 

A causa do transtorno teria sido uma carta da Academia de Ciências Soviética à sua editora, informando que traduzira o livro para o russo. A perseguição teve repercussão no exterior. “Quando o escritor foi acusado de terrorismo, publicando artigos mostrando que tentavam acabar com sua credibilidade”, conta Gordon Creighton, editor da revista inglesa Flying Saucer Review. 

Na Inglaterra o livro também fez sucesso entre os aeronautas. O britânico Michael George Maunsell, engenheiro aeronáutico, que há mais de 30 anos mora no Brasil, leu em 1961 a edição inglesa na biblioteca da companhia Havilland Air Craft, uma velha fabricante de aviões extinta em 1994. Maunsell, hoje professor de aerodinâmica da USP de São Carlos, atesta que as noções de física no livro são extremamente coerentes. “tem tanta lógica quanto as da física convencional”.  
   
 

Para quem se einteressar pelo livro de Pedrosa, este se encontra para download na lateral direita deste blog.