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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Observando a noite e as pessoas.

Desculpem em primeiro lugar pela demora da segunda postagem, mas foi até bom para observar melhor o mundo que me cerca. De noite, saí para comprar um lanche e no caminho encontrei uma rua lateral onde estava um bloco de carnaval.

Continuei meu caminho imaginando o quanto eu não pertenço a nada disso, é meu jeito, não vejo nada em nada disso. Segui em frente e notei a quantidade de mulheres e moças que me olhavam como se eu fosse um bem de consumo... Abstraí isso, comprei meu lanche e voltando para casa passei novamente pela tal rua. Já distante virei uma esquina em direção a minha casa em uma rua mais tranqüila. Um SER distinto com cara de assustado veio na minha direção com um papel tentando salvar minha alma. Peguei o papel mas ele insistia que eu o seguisse até uma igreja de um tal reino sei lá de onde!

Com fome e já sem paciência, driblei educadamente o sujeito querendo chegar logo em casa. Estranho que ele só faltou praguejar e rogar pragas por eu não ir com ele. Disse que eu estava jogando no lixo a palavra do deus vivo e a chance de ser salvo pelo “pai das luzes”!

Continuei meu caminho analisando essa situação. Eu saio de casa e vejo uma situação comum de festejo popular em que me sinto totalmente desconfortável por não ver nada de interessante em nada daquilo e muito menos ainda n apelação sexual da coisa toda em vários níveis, eu tenho mediunidade de empatia, sinto as coisas, e esse tipo de lugar quase que me repele. Acho até que é exatamente isso. Fiquei divagando sobre o quanto aquilo tudo estava vazio... E em inúmeras pessoas que cruzaram meu caminho na multidão não senti nem umazinha se quer que eu pudesse ter um dialogo saudável e inteligente. Não por serem burras, não é isso mas por ignorarem ainda tudo que eu vejo de valor e belo na vida... É um abismo enorme entre um mundo e outro e observando, sentindo isso em cada célula do meu corpo, me surge de todas as criatura mais absurdamente distante querendo me salvar. Primeiro ele presumiu que eu vinha de uma farra, segundo ele presumiu que eu sou alguém precisando de salvação por que vim de uma farra, e terceiro ele presumia ser o detentor de toda a verdade do universo infinito.

Sei que nessa parte da narrativa, qualquer um que esteja lendo já passou por isso. eu só sei de uma coisa. Eu não sou nada, não sou melhor do que ninguém, nem pior do que ninguém. Apenas tenho mais noção de quem eu sou, da minha importância no mundo e da importância da vida. Toda essa gente que vi poderia classificar estando em uma mesma densidade energética, uma mesma sintonia de interesses... Claro, não precisa ser médium empático para saber disso, é óbvio, mas se faz necessário falar sobre isso. Aquela densidade que senti, não era só os interesses mais ou menos iguais do povo em estar ali e seus motivos de estarem ali, o problema é que aquela densidade é a densidade NORMAL que sinto pelas ruas... É o padrão vibratório cotidiano e vicioso do nosso povo. Os que vivem nesse padrão, não sabem o que são, o que buscam, nem sabem que buscam ou devem buscar ou onde buscar o que! Em resumo, perdidos. Facilmente manipulados 24h pela televisão, pela sociedade e pensamentos de massa. Vão se sentir vazios ou entediados uma hora, e para combater esse vazio vão se levantar e ir ao shopping. Vão comprar algo e chegar em casa com a sensação de interesse pelo que comprou e essa sensação pode lhe DISTRAIR dos problemas. Imediatamente depois o interesse acaba e a infelicidade volta.

No budismo aprendemos que sofremos pelo que não temos, sofremos quando temos e tememos perder, e sofremos quando não temos mais. Complicado isso não!? Por que ser e ter são coisas distintas, como li na introdução de um livro de um amigo certa vez, livro esse que se não me engano tratava de projeção astral: “Não posso ser o que tenho, por que ser e ter são coisas distintas. Eu tenho um corpo, se eu o tenho, ele é meu, se ele é meu, não sou eu... Então quem sou eu?”. Seguindo o mesmo raciocínio. Uma amiga logo que cheguei em casa me apareceu no msn com problemas no seu casamento. Tentei ajudá-la até o ponto em que ela disse que não poderia mais conviver com o marido, não conseguia mais viver aquela vida, não conseguia conviver com ela mesma e queria tomar remédios para dormir bastante! Perguntei a ela: “quantas você é?” como uma pessoa pode chegar ao ponto de não conseguir conviver “consigo mesma?” o pior é que é comum. Continuei falando com ela e pensava: “Nossa como estou distante de tudo isso, todo esse pensamento. Isso tudo é tão comum!”.

90% ou mais das pessoas vive assim, em um ciclo de infelicidade. Em um constante vazio que não sabe como preencher, e quando eu vejo isso me entristece. Sinto vontade de abrir cada cabeça e tentar arrumar a bagunça, mas já vi que mesmo que eu tivesse esse poder, não adiantaria, por que cada um precisa querer, e muita gente vive na desgraça dentro do que a psicologia chama de ZONA DE CONFORTO. Ela não quer melhorar, nem é que não tenha coragem para isso, as vezes até tem, mas não pretende, por que esta na sua zona de conforto, seu universo aceito e comum! Como diria Raulzito “Eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto pirigoooosa”.

Contei essas coisas por que a partir do próximo post quero explicar minha visão de muno, minha noção de Deus. Sem a presunção de achar ser a melhor, contrariamente a forma como fui abordado, quero apenas dividir com toda a rede minha visão.

Quem sabe, não é a peça que falta no quebra cabeça de alguém? Se isso acontecer com alguém, já terá sido valoroso.

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