SEGREDO DE ESTADO:
Esbarrei em meus guardados com essa matéria da Revista "Já", que nem sei se existe mais, reportagem de Alexandra Alves 27/06/1999. Resolvi dividi-la com os leitores e complementá-la com os vídeos abaixo para melhor respaldá-la e lembrar desses acontecimentos que o povo se esquece, não dá importância e nós Ufólogos tentamos trazer a tona! Esse caso ganhou o nome de A NOITE OFIVIAL DO OVNIS.
Eram os deuses astronautas? O livro de Erick Von Daniken, sobre a suposta presença de seres de outras galáxias na Terra, não povoou apenas a imaginação de milhões de crédulos leitores. No momento em que multidões correm aos cinemas para ver Star Wars – episódio I: A ameaça fantasma, o Major Brigadeiro-do-ar Otávio Júlio Moreira Lima, ministro da aeronáutica no governo Sarney, revela a Já, com exclusividade, que o governo estudou a existência de objetos voadores não identificados, os OVNIs. É um depoimento referendado por documentos secretos, aos quais a revista teve acesso. Eles mostram que no final dos anos 60, em plena ditadura militar, os fardas-azuis debruçaram-se sobre o tema por intermédio da Central de Investigação de Objetos Aéreos Não-Identificados (CIOANI).
Até hoje, o Executivo não reconhece que esse órgão tenha existido em caráter oficial. No entanto, em 15 de abril de 1969, o major-brigadeiro José Vaz da Silva, comandante da IV Zona Aérea, sediada em São Paulo, pediu ao Ministério da Aeronáutica o envio imediato de um representante do CIOANI à Capital paulista para estudar um “fenômeno”.
“Eu era amigo do major-brigadeiro José Vaz. Ele sempre acreditou na existência de vida em outros planetas. Era um investigador convicto”, afirma Moreira Lima, que compartilha até hoje a mesma crença. “Considero uma pretensão achar que estamos sozinhos no universo”.
Toda a Documentação do CIOANI traz o carimbo “CONFIDENCIAL”. Gráficos de controles de observação especificavam áreas onde haviam sido avistados OVNIs, discriminando ainda topografia, horário e temperatura. O caso mais intrigante, no entanto, só foi registrado depois da extinção do órgão, quando Moreira Lima chefiava o Ministério da Aeronáutica e já não havia mais censura aos meios de comunicação. Por isso, o País inteiro ficou sabendo que, pouco antes das 20h de 19 de maio de 1986, tripulantes e passageiros de um avião comercial que se preparava para pousar em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, avistaram luzes vermelhas, verdes e brancas movimentando-se no horizonte.
Entre os ocupantes estava o então presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o Coronel Ozires Silva, que mandou o piloto comunicar a ocorrência ao controle aéreo do aeroporto de Congonhas. Os radares detectaram 21 pontos estranhos nos céus da região.
“Não era nenhum tipo de aeronave, nuvem pesada ou satélite. Das luzes vinha um ruído diferente, que aos poucos foi parando”, recorda o ex-ministro, que na época acionou o Comando de Defesa Aérea. Dois caças Mirage decolaram da base aérea de Anápolis (GO), ao mesmo tempo em que dois F-5 saíam de Santa Cruz, subúrbio do Rio. As luzes, no entanto, começaram a se deslocar em altíssima velocidade, em direção ao Oceano Atlântico, e deixaram para trás os supersônicos da força aérea Brasileira.
“– Até hoje, não se sabe o que realmente aconteceu naquela noite”, admite o major-brigadeiro-do-ar.
A perplexidade da Aeronáutica só não é maior do que a da sociedade, que continua sem ter a mais remota idéia do teor das investigações realizadas no passado pelo CIOANI, que já havia encerrado suas atividades quando Moreira Lima chegou ao poder. Ainda assim o ex-ministro não considera adequada a liberação desses dossiês.
“O governo deve ter cautela antes de sair divulgando qualquer informação sobre OVNIs. Sigilo é mais do que um cuidado. É, acima de tudo, uma Meira de proteger a população. É, acima de tudo, uma maneira de proteger a população de especulações sensacionalistas. As pessoas podem se apavorar com a idéia”, afirma.
Hoje chefiada pelobrigadeiro-do-ar Walter Werner Bräuer, à Aeronáutica segue a risca esta conduta. Seu Centro de Comunicação Social informou, em nota oficial, que não dispõe de setor especifico que trate de assuntos referentes a OVNIs.
“A FAB nunca teve participação em nenhuma pesquisa realizada pelo CIOANI e desconhece todos os seus relatórios”, diz o comunicado.
“O Ministério da Aeronáutica tem um compromisso com a sociedade que não permite expor fatos sem comprovação”.
Clique no link a baixo para ver a reportagem feita pelo Fantástico:
Fatástico 25/05/1986 OVNIs sobre o Brasil
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